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Backbone: a rota mais segura para o destino final

Marketing Tely • set. 21, 2020

Backbone: a rota mais segura para o destino final

A evolução das redes de conexão

Vivemos em uma sociedade conectada onde cada minuto é precioso e a necessidade por uma internet instantânea e segura é cada vez mais comum. No Canadá, o acesso à internet rápida foi considerado um direito dos cidadãos, aqui no Brasil ainda não chegamos nesse patamar, mas, a cada dia que passa, a necessidade de uma internet rápida fica em evidência.

Não há dúvidas que essa não é uma necessidade atual, afinal de contas, o ser humano sempre precisou se comunicar. Em 1969 o Departamento de Defesa norte-americano criou a Arpanet, que, anos depois, viria a ser conhecida como internet. No início, era usada apenas como ferramenta para interligar laboratórios durante a Guerra Fria. Hoje, temos celulares, tabletes, computadores, Smarts TV’s e até relógios que seriam considerados inúteis se não houvesse conexão. O ponto é que em quase 50 anos de existência a internet sofreu muitas alterações, e a mais significante foi o modo de ela chegar até a sua casa.

No Brasil, as primeiras redes de conexão eram lentas e eram necessárias no mínimo nove horas para baixar um jogo que hoje temos acesso em menos de três minutos. A famosa internet discada foi a rede inicial brasileira e teve seu ápice nos anos 1990. Com uma baixa velocidade de transmissão - sua velocidade máxima era de 56,6 kbps -, um som irritante na hora da conexão e o fato de a internet cair cada vez que alguém tirasse o telefone do gancho, marcaram a entrada do Brasil entre os países conectados. 

No início dos anos 2000 surgiram outras maneiras de conexão, sendo a mais popular a xDSL. Seu nome é usado para definir uma família de protocolos que trabalham com o sistema Digital Subscriber Line, com a vantagem de utilizar fios de cobre trançados, os mesmos usados por linhas telefônicas. Desse modo, o sistema possui uma imensa área de cobertura e sua velocidade máxima por segundo pode chegar até 24 Mbps. 

Atualmente, por causa dessas evoluções, podemos contar com a fibra óptica, que é composta por um filamento extremamente fino e flexível, feito de vidro ultrapuro, plástico ou outro isolante elétrico. Elas transportam dados de internet em uma velocidade inimaginável, porém ainda não possui cobertura em todas as cidades do Brasil. Por ser considerada uma forma revolucionária de entregar internet de alta velocidade, a preços acessíveis, tem ganhado mais destaque no cenário tecnológico. 

Além dessas opções de rede de conexão temos a mais famosa de todos os tempos, a rede Wi-fi. Essa dispensa apresentações, pois está presente nas casas de milhões de brasileiros. A sigla é a abreviação de Wireless Fidelity (fidelidade sem fio) e é uma tecnologia de comunicação que não faz uso de cabos e geralmente é transmitida através de frequências de rádios. 

Funcionamento do backbone 

Em geral, as redes de conexão mais conhecidas no Brasil são Wi-fi, cabos de cobre ou conexão xDSL, fibra óptica e internet discada, mas outra coisa que devemos saber é por onde os nossos dados trafegam. Aí entra o famoso backbone (espinha dorsal), responsável pelo envio e recebimento de dados entre diferentes localidades, dividido em partes menores, impedindo que o tráfego e a transmissão de dados fiquem lentos. Para continuar como rede principal, o backbone faz a conexão de todas as redes menores e, assim, é possível acessar qualquer rede através dele.

Por exemplo, vamos dizer que Renata enviou um e-mail convidando seu amigo Henrique para o seu aniversário que vai acontecer às 18:00 horas da sexta-feira. Antes dessa mensagem chegar ao seu destino final ela será fragmentada e enviada primeiramente para o backbone, só depois ele encaminha para o Henrique e, caso ele responda o e-mail, sua resposta passará pelo mesmo processo. Mas não se preocupe, esse trajeto é feito em microsegundos sem afetar o momento do recebimento do e-mail. Esse mesmo procedimento acontece quando entramos em uma rede social ou acessamos um website.

Essa grande espinha dorsal possui um emaranhado de redes em suas extremidades, assim os dados navegam encapsulados na rede MPLS que, através de rótulos, é encaminhada para o destino final. Há algumas formas de realizar esse encaminhamento de dados, mas a mais comum é o misto do protocolo IP e de marcação de fluxo. No geral, seu intuito é transportar dados com estabilidade e segurança, por isso ele conta com a redundância como principal aliado na hora de desempenhar o seu papel.

Segundo Rafael Felipe, analista de redes nível 2 da Tely, a redundância é importante porque garante que o fluxo de dados não seja interrompido em momento algum. O cabeamento que leva a fibra óptica percorre rotas diferentes e, se acontecer algum problema com uma dessas rotas, a outra assume a transmissão de dados, garantindo a eficácia do serviço.

Por exemplo, para o serviço chegar até a cidade B existe a rota A e a rota C, mas se por acaso a rota C ficar congestionada, ainda é possível entregar o serviço pela rota A sem nenhum problema. Assim, a estabilidade e segurança do serviço é garantida mesmo que haja alguma interferência.

Na Tely possuímos um backbone próprio onde seus dados são transportados de maneira eficaz, segura e com alta performance, e para garantir essa segurança e ultravelocidade na transmissão dos seus dados, utilizamos sempre a redundância na hora de fazer a rota de entrega da sua internet.

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